segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Briga de Torcida



Cerveja. Amigos. Boteco. Nenhum puto no bolso. Se não tem amendoim, o salgadinho Torcida é o salvador de um estômago vazio clamando por óleo, carboidratos e gordura trans. Depois dos salgadinhos Elma Chips, é o preferido da galera (fora a da Malhação, que prefere os sucos da Dna. Vilma). O negócio é tão popular que em 2007 a Pepsi comprou a Lucky, fabricante da bagaça, pra provar que Torcida é foda.

Por essas e outras, nós do Fast Food de Pobre vamos analisar todas as vertentes e facetas do popularesco Torcida, o salgadinho que já superou o Elma Chips nos botecos, pois afinal, é bem mais barato e enche a barriga como só um salgadinho pobretão consegue.

Podemos encontrar essa delícia nos seguintes e variados sabores:

Churrasco -
Dri: Sou daquele tipo que num churrasco só bebe e come a maionese ou pão com vinagrete (mas NÃO sou vegetariana, que fique bem claro). Sendo assim, não sou uma grande degustadora dos sabores carne, churrasco e afins, mas acho gostosinho.
João: Meu preferido, tem o aroma e o cheiro de churrasco (ou de fumaça, segundo alguns) e acompanha bem uma cervejinha ou até um prato de comida. Acredite, eu já fiz isso. Um pratão de strogonoff, e na falta da batata palha, Torcida. Recomendo!

Pizza -
Dri: Assim como qualquer outro salgadinho sabor pizza ele não tem gosto de pizza. Tem gostinho de queijo artificial com mais algum segredinho dos grandes mestres da comida porcaria que faz com que a gente vá comendo sem perceber.
João: Marromeno, acho ele muito cheio de sal temperado, suja os dedos e enjoa rápido. Não chega a ser ruinzão, mas se possível, prefira outro. Além disso, não lembra nem de longe o gosto de pizza.

Queijo -
Dri: Cheirinho de chulé, é claro. Porém, mais uma vez, do tipo que na hora da fome você vai comendo até bater os dedinhos gordurosos no fundo vazio do pacotinho.
João: Não gosto, assim como o Cheetos bolinha, fede e deixa você com um bafo de bode que comeu cebola com wasabi que só sai com despacho de macumba para Zé Pilintra na encruzilhada à meia-noite com um garrafa de Listerine e uma dentadura.

Cebola -
Dri: Agora sim os condimentos prontos místicos se combinam para formar o temperinho que faz ser gostosinho, e não somente do tipo "Caramba, já comi o saquinho todo!". Pra mim ganha da Ruffles Cebola e Salsa!
João: Gostosinho, mas não entra no meu Top 5. Ganha alguns pontos por ser no formato "pastelzinho de vento", não gosto dos outros.

Camarão -
Dri: Não gosto de camarão, então serei sincera: nunca comi e acho o cheiro ruim.
João: No quesito camarão, prefira o popular Ebicen, que é esquisitinho mas é tradição e satisfaz. Essa bolinha dura mequetrefe não me conquistou, não.

Bacon -
Dri: Bolinhas meio duras, mas o tempero tem o verdadeiro cheirinho de bacon artificial (dependendo do refencial, melhor que o próprio bacon: você não corre o risco de morder uma daquelas melecas durinhas!).
João: Outro no formato "bolinha dura". Consegue ser de bacon e não me fazer feliz, o que é algo muito difícil. Como eu sempre digo para a Dri: qualquer coisa fica boa com Bacon. Pois é, mas nem tudo no sabor artificial de bacon fica bom, um exemplo é o Torcida de bacon.

Calabresa -
Dri: O gosto de calabresa é algo muito difícil de reproduzir. Não sei avaliar, possui um gosto que só ele tem. (E isso não necessariamente é bom. Nem ruim.)
João: Eu poderia repetir exatamente o que falei sobre o de Bacon, mas não vou. Leia acima, substitua a palavra "bacon" por "calabresa".

Pimenta -
Dri: Sim! Nós temos pimenta! Faz seu trabalho ao deixar a boca ardendo e além disso, tem o gosto realmente bom! Meu preferido. Com Coca-Cola Zero é melhor ainda. (Deixa o de Mostarda pra cerveja!)
João: Um dos melhores lançamentos esquisitos no mercado de salgadinhos: é picante, é gostoso, pede uma bebidinha, é sensacional. Segundo lugar pra mim, só atrás do de churrasco.


Mostarda
-
Dri: Muitos de nós que conseguimos gostar mais dos "acompanhamentos" ou molhos do que da própria comida estamos finalmente valorizados: um salgadinho de Mostarda! Não é de Hot-Dog, de Hamburguer, etc., é de Mostarda! Tem gosto de verdade, ardidinho na medida certa mesmo para quem não gosta de coisas muito picantes. Segundo lugar!
João: Outro lançamento bizarro que deu certo. O gosto realmente lembra mostarda, e é picante. Se você gosta de mostarda, pode comprar que você vai gostar. Se você não gosta de mostarda... porra, pra que você vai experimentar um negócio que você sabe que não vai gostar?

Banana e Canela -
Dri: Comi hoje pela primeira vez. Lembra daqueles bolinhos de chuva bem cheios de óleo bezuntados de açucar e canela que sua avó faz? Então, adicione crocância.
João: Eu não sou fã de banana, nem com canela, nem flambada, nem banana split, nada. Ou seja... não é minha praia.

Maçã e Canela -
Dri: Prefiro a banana, mas basicamente o mesmo esquema casquinha da torta do McDonalds.
João: Bacaninha, é bacana ser doce no formato "pastelzinho de vento". Espero que lancem novos sabores doces.

Agora, coloque a cerveja no freezer, a Coca-Cola na geladeira e junte suas moedinhas (Sim! Eles custam entre 0,75 e 1,20 reais!!!). Chame os amigos, afinal, com esse precinho dá pra alimentar uma galera mesmo que você seja mão de camelo né?

Se você gostar da primeira degustação saiba que Torcida entrará na sua lista de compras do mês. Deixe uma angioplastia marcada para daqui uns quinze anos pra não esperar na fila do posto ou burocracia do convênio.

O Fast Food de Pobre adverte: Torcida é uma porcaria, mas é bom. E é de pobre.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Salgados de burguês Master

Pois é, esses salgados do post de hoje não parecem ser algo do feitio do Fast Food de Pobre. Explico: eles podem ser encontrados dentro do popularíssimo ui ui ui shopping Frei Caneca. Mais ainda, dentro do mercado que existe no shopping, o Master. Mas, por incrível que pareça, a barraquinha de salgados que existe dentro do shopping é das coisas mais baratas da região, e os salgados não são de se jogar fora. Ao lado existe uma barraca de doces igualmente baratos e melhores ainda, que ficam para um próximo post.

Os preços variam entre R$ 1,89 (coxinha na promoção) e R$ 2,30 (outros salgados não necessariamente melhores que a coxinha). Ou seja, cabe no bolso de qualquer pé-rapado que resolveu olhar as vitrines do Frei Caneca. A dica é ir na coxinha, a melhor coisa em exposição na vitrine.

Hoje comprei uma fogazza de frango e uma de calabresa. Apesar da massa hiper-seca, o recheio de ambas é muito bom. A de calabresa me lembrou mais palmito, mas tá valendo, o que importa é o prazer que ela proporcionou, certo? Recomendo não comprar mais de dois salgados por vez, porque o negócio enche a barriga de uma forma inexplicável. Se você quiser ir comer lá mesmo, aproveite e peça uma Coca para complementar e ajudar na digestão da bagaça. Ótimo para antes de fazer as compras e evitar sair comprando um monte de supérfluos perecíveis.

O que: Salgados
Local: Rua Frei Caneca, 569 - Consolação
Preço: Salgados - entre R$ 1,89 e R$ 2,30
Atendimento: Bacana, eles até esquentam o salgado se você quiser. E eu recomendo que você queira.
Efeitos Colaterais: Nada. O supermercado não quer levar processo.
Avaliação:

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Big Mac do Burger King

O McDonald's e o Burger King, salvo promoções, não são bons exemplos de fast food de pobre, certo? A menos que você não almoce e vá no Burger King comer e tomar 1000 refrigerantes no refil grátis deles, ou compre aqueles microlanchinhos do cardápio promocional povão do McDonald's. Agora, não posso deixar de publicar aqui o vídeo do rapaz que teve os culhões de aproveitar a flexibilidade do Burger King em fazer o lanche do seu jeito e pediu nada mais, nada menos que o lanche-símbolo dos golden arches, o Big Mac.



*dica do Vinícius Fujii. Thanks!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Salgados 50 Cent

Caros, chegou a hora. Chegou o momento da primeira resenha do Fast Food de Pobre em que a comida deu um efeito colateral. Mas vamos deixar bem claro: isso pode ser coisa do meu estômago, do meu aparelho digestivo, ou até da minha cabeça. Ou seja, se você quiser experimentar a iguaria que descreverei e provar que estou errado, be my guest.

Certa vez, estava eu atrasado para o trabalho e morrendo de fome. Em frente ao ponto de ônibus da Av. Nove de Julho chamado INSS há um botequinho fuleiro com uma grande lousa roots na frente anunciando salgados a módicos cinquenta centavos. Isso mesmo, R$ 0,50. Sim, é menos do que um pacote de Torcida. Sim, é menos que uma passagem de ônibus. Sim, é menos que um anal giratório empinando pipa na Pça da República. Meu estômago e meu bolso concordaram que seria um ótimo café da manhã. Pois é, não foi.

Comprei uma coxinha, um salgado genérico de calabresa e uma Coca-Cola pra ajudar a descer a maçaroca. E francamente, não posso reclamar: a coxinha estava ótima, com aquele gosto de coxinha de tia-avó, inclusive engordurando completamente o papel que a embrulhava. O salgado x de calabresa não estava tão ótimo, massudo e com pouco recheio. A Coca ajudou a descer toda aquela festa gastronômica, e fui trabalhar.

Resultado: dores de barriga alucinantes, visitas ao banheiro constantes em pequenos intervalos de tempo e água negra. Bad trip.

O que: Salgados
Local: Av. Nove de Julho, 844 - Centro
Preço: Salgados (qualquer um) - R$ 0,50 Refrigerante - R$ 2,00
Atendimento: Durou dois segundos.
Efeitos Colaterais: Dores abdominais, maratona ao toalete, monstro do pântano
Avaliação:

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cachorro Quente Universitário


Em mais uma intrépida aventura em busca de um cachorro quente perfeito, eu e a Dri chegamos em um que está próximo do que se pode considerar o hot dog ideal: bom preço, bom sabor, bons ingredientes, e o mais importante, sem sombra de efeitos colaterais típicos dessa iguaria da baixa gastronomia. Estou falando do popular Big Dog da USP, ou o popular Cachorro Quente da Reitoria.

Chegamos por volta das 14h na sensacional kombi com suas mesinhas em volta, todas ocupadas, como já era esperado. Como tínhamos a opção de pedir o lanche na baguete ou no pão tradicional, preferimos a baguete. Afinal, é diferente e, principalmente, é maior. No lanche vai salsicha, ketchup, mostarda, maionese, milho, ervilha, vinagrete purê, batatas palhas e queijo ralado. Há a opção com catupiry, que sai por R$ 1,00 a mais. Lógico que quisemos duas baguetes com catupiry, que, diga-se de passagem, é o Catupiry mesmo, e não aqueles requeijões aguados que encontramos normalmente. O pão é da Padaria Universitária, a salsicha é Sadia e o queijo ralado é Teixeira, ou seja, só coisa fina, e por um preço ótimo.

Como o lugar fica lotadíssimo no horário de almoço, sugiro que antes de pedir você procure uma mesa ou pelo menos um banquinho para se acomodar, pra não ficar comendo de pé. O lanche é sensacional, nada menos que isso, vale a pena. O Catupiry original dá um toque especial para o negócio, e tenho certeza que você vai destruir seu lanche em menos de 5 minutos. Se seu estômago, como o meu, está acostumado com dogões sujos e de procedência duvidosa, vai se sentir o Chiquinho Scarpa comendo caviar quando comer o hot dog da carrocinha capitaneada por Arnaldo, Cida e Alex. Dica: experimente o molho de pimenta que eles oferecem.

O que: Big Dog Hot Dog
Local: Rua da Reitoria, próximo à Praça da Reitoria - Cidade Universitária
Preço: Hot Dog tradicional - R$ 3,50 Com Catupiry - R$ 4,50
Hot Dog na baguete - R$ 4,00 Com Catupiry - R$ 5,00
Atendimento: Atencioso, muito bom!
Efeitos Colaterais: Nenhum. Muito pelo contrário, maravilhoso o negócio!
Avaliação:

P.S. - A partir desse post, vamos incluir o item "Atendimento" nas nossas críticas. Um bom atendimento pode influenciar até na sua tolerância à comidas sujas e mal lavadas, e um mau atendimento pode fazer você nunca mais voltar em um lugar, por melhor que seja a comida, certo?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Boteco fantasiado de padoca

No sleep 'til Brooklyn. Ali, perto da Av. Santo Amaro, na Rua Álvaro Rodrigues, o bairro pode se chamar Itaim Bibi, Brooklin, entre outros nomes. Isso não importa: o importante é a grande cultura gastronômica do local, ou pelo menos para este blog é isso que importa e nada mais. Em um belo dia, fui almoçar com o Barone no Big Brooklin Lanches, por falta de opção melhor (ou pelo menos pensávamos, aguarde novos posts). Da calçada dá pra sentir o cheiro era de lanche de padaria, e o jeitinho do lugar também é de padoca. Mas não se engane: é um boteco, com torresmos e lombo de 3 dias ensebado nadando na gordura expostos na vitrininha de salgados. Faltou só o ovo rosa.

Pedimos um X-Bacon e um X-Frango Bacon. Ou "bácon", como a moça que nos atendeu gostou de pronunciar. E no fim, o preço foi o mesmo para os dois, o que é bem bacana. Estávamos na hora do almoço, quando uma população faminta enche qualquer lugar que ofereça comida. Sentamos no balcão, por recomendação do Barone, que disse que assim a experiência seria bem mais completa. Sentei lado a lado com um senhor comendo um gigantesco PF, com tudo que tinha direito. Pedimos uma Coca-Cola cada um, pra ajudar na descida suave do refinado prato que degustaríamos naquele almoço tão especial e nutritivo.

Meu X-Frango Bacon chegou como o diabo gosta: com queijo escorrendo pelas bordas, derretendo gordurosamente como minhas artérias gostam de sentir. Sobre o X-Bacon, Barone disse que "a camada de gordura que a chapa deu ao lanche deixou tudo mais saboroso e 'saudável'. Tava bão e não passei mal" Também não tenho reclamações do X-Frango Bacon, o sabor estava ótimo, o bacon estava gostoso e sem aquela capinha de couro que às vezes vem junto e atrapalha a mastigação da iguaria porcina. E como a fome era grande, terminamos em menos de 5 minutos nossos respectivos lanches. Estômago satisfeito, voltamos ao trabalho temendo os efeitos colaterais que podiam nos acometer. Mas como somos acostumados com a culinária de rua, nada nos aconteceu. Pelo menos nada fora do comum, só a emissão de gases costumeira.

O que: Lanches variados
Local: Rua Álvaro Rodrigues, 136 - Brooklin
Preço: X-Bacon - R$ 4,60 X-Frango Bacon - R$ 4,60
Efeitos Colaterais: Sem efeitos colaterais perceptíveis ou fora do comum
Avaliação:

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Pizza na Madruga

Quantas vezes não nos pegamos com aquela fominha esperta da madrugada e ao abrir o armário da cozinha... Nem um miojo salvador pra ajudar! Na geladeira, nem um pedaço de queijo velho. Basicamente todas as coisas comestíveis da sua cassa se resumem a sal, açucar, catchup e mostarda. Ou seja, não dá nem pra querer inventar alguma gororoba com os ingredientes à disposição.

Sair pra comprar alguma coisa é impensável. Você já está de pijama (e por pijama entenda aquela calça velha e com um furo no meio das pernas e a camiseta mais confortável que você tem) e definitivamente não vai se trocar e pegar a chave do carro.

Nesse momento, você vê aquela pilha de folhetos de pizzarias e outros estabelecimentos com serviço de delivery que você sempre pega quando passa pela portaria e uma lampadazinha se acende em cima da sua cabeça.

E então você se lembra que não passou no banco e por isso não tem um real (e ainda existem notas de um real?) na carteira...

Porém, graças ao bom jesuis da tecnologia, as pizzarias trazem até você a bendita maquininha do cartão de débito! Yay! (Apesar dos entregadores nunca saberem usá-las direito... Mas você dá um jeito.)

Agora falta descobrir... Estará alguma pizzaria aberta às 2h. da manhã de uma quinta-feira disposta a matar sua fome?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Dieta do Bolovo

O Bolovo é um caso à parte. Quem tem coragem de comer aquele bolinho de ovo com carne? E mais, quem tem coragem de comê-lo em um boteco qualquer? É preferível comer uma coxinha de rodoviária do interior do que comer um bolovo no Bar do Tião.

A trupe do Hermes e Renato fez um especial parodiando o clássico Super Size Me, mas focando na dieta do bolovo. Infelizmente, só encontrei a primeira parte do especial. Se você souber onde encontrar a segunda, mandem pra eu linkar? Enquanto isso, aproveitem o bolovo experience.



*achei a segunda parte! Está aqui.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Iscas de felino

Se você é fã de baixa gastronomia e carnívoro como eu, já provou do maravilhoso quitute encontrado em quase toda esquina do Centro de Sampa Rock City: o popular churrasquinho de gato. Se o negócio é feito de gato, cachorro, lhama ou carne humana eu não sei, mas que alguns são espetaculares, isso é certeza.

O churrasquinhito da Faria Lima aparece misteriosamente por volta das 19h e a fumaça toma conta do ponto de ônibus. Resolvi conferir e me enfiei no meio da fumaça gordurenta. Segundo o senhor (muito simpático, aliás) que toma conta da "churrasqueira", ele tem churrasquinhos de carne, frango, linguiça e o famigerado misto, que junta todos os anteriores, mas dá mais espaço à linguiça, a mais baratinha. Optei por um espetinho de carne, o mais tradicional e o melhor, quando bem preparado.

Nota: TODO churrasquinho de carne em carrocinha de rua tem um puta pedação de gordura no meio. Não sou gourmet, mas acho que aquilo deve servir para alguma coisa. Normalmente ele vem camuflado no meio dos outros nacos de carne, para o cliente não escolher o que tem a menor gordura. E praticamente todo churrasqueiro vai te oferecer aquela farinha pra passar no churrasco, provavelmente com o mesmo intuito.

O senhor pegou o espetinho que escolheu, ofereceu-se para "esquentar" o negócio e colocou-o de volta à churrasqueira. Entre os churrasquinhos de gato que já comi, não era dos piores. Tampouco dos melhores, mas o preço estava salgado: R$ 2,00. Normalmente não se paga mais de R$ 1,50, salvo em festas juninas, que chutam o preço lá em cima. No mais, bom petisco para esperar o ônibus. Prepare suas artérias e cuidado com a gordura espiã.

O que: Churrasquinho
Local: Av. Brig. Faria Lima, 1384, a partir das 18h30
Preço: Churrasquinho (Carne, Linguiça, Frango e Misto) - R$ 2,00
Efeitos Colaterais: Não sei se teve relação, mas estou cheio de espinhas
Avaliação:

terça-feira, 23 de junho de 2009

Dogão é bom


Finalmente, estreia o Fast Food de Pobre, o blog que vai te ajudar a comer porcaria da melhor forma possível. E vamos começar com a comida de rua preferida de todo ser que come pela rua: o hot dog.

Cachorro-quente é uma caixinha de surpresas: o negócio pode ter de tudo, e pode ser até sem a famosa salsicha. Agora, o dogão de rua é inigualável. Além de ser mais barato, o gosto é diferente. Talvez seja a sujeira de São Paulo, a sujeira da mão de quem faz o lanche, o prástico do pão, ou até a salsicha que ficou cozinhando o dia inteiro, não sei. O que sei é que cachorro-quente na rua é melhor que em casa, e infinitamente melhor que em um desses Black Dogs da vida.

Nosso escolhido foi o cachorro-quente old school de carrocinha perto do prédio do UOL. O negócio vendo de tudo: além de hot dog, o carrinho vende paçoquinha, Torcida, doces genérico, pipoquinhas de isopor, entre outros.

Pedi um dogão com 2 salsichas, pelo módico preço de R$ 1,50. No cachorro-quente (meio pequeno, é verdade) vai salsicha, repolho picadinho, vinagrete, maionese, batata palha e purê de batata (o único ingrediente que fica coberto no carrinho). Catchup e mostarda são colocados pelo cliente. Tem uma promoção que inclui o cachorro quente tradicional e um refrigerante Dolly pelo preço bizarro de R$ 2,20. Dispensei o "refrigerante", afinal, meu estômago não é de ferro.

O sabor é bom, e proporciona a sujeirada que todo cachorro quente que se preze traz: prepare-se para pegar milhões de guardanapos para limpar a maionese da testa, o catchup do supercílio e a batata palha do cabelo.

O que: Cachorro Quente
Local: Esquina da Av. Brig. Faria Lima com a Av. Rebouças (Sentido Centro)
Preço: Cachorro Quente - R$ 1,20 Cachorro Quente com 2 salsichas - R$ 1,50 Promoção Cachorro Quente + Dolly - R$ 2,20
Efeitos Colaterais: Até o momento, nenhum
Avaliação:

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Viscoso, porém gostoso




Você gosta de comer? Está duro? Já achou que ia comemorar o natal com churrasquinho grego e suco de amarelo? Não tem medo de ingerir uma certa quantidade de coliformes fecais?

Bem vindos ao mais completo catálogo de comida de rua, da boa e da ruim, da limpa e da suja, de boteco à carrinho de hot dog.

Sempre que possível, nós, Dri e João Ramos resenharemos tudo que é tipo de comida encontrada na rua, mesmo que isso nos cause uma bela indigestão, ou uma intoxicação alimentar!

Aceitamos sugestões de locais. Se você passou em frente, ficou com medo de ter um piriri daqueles mas o cheiro que vinha do local estava bom, mande e-mail para adriananbueno@yahoo.com.br ou joaopedrramos@gmail.com. Se for em São Paulo e a grana do mês permitir, a gente testa pra você.