segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

2012 vem aí!

Fiquem ligados no Fast Food de Pobre... em 2012, muito mais comida que cabe no seu orçamento (e algumas para ocasiões especiais), além das bizarrices culinárias que encontrarmos por aí e receitas para quem precisa de receitas!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sakura vovó japoneusa né? 71 aninhos!


Aniversário de 71 anos da marca Sakura e nós aqui do FFDP ganhamos presente! Kit com diversos produtos numa sacolinha de tecido muito fofa. Desde de o original molho shoyu ao missoshiru instantâneo de diversos sabores. Esse é um dos meus preferidos. Rápido e prático, tem menos calorias (num tem jeito, eu como porcaria pra caramba mas tem hora que a gente tem que se segurar...) é uma variação interessante e menos calórica às sopas instantâneas que vemos por aí.
Valeu Sakura! Vou jantar... Tchau!

Sakura no Facebook - Clique aqui e curta!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Primo do Fast Food de Pobre

Está no Tumblr um primo do Fast Food de Pobre apresentando belas fotos de soluções caseiras para sua larica. É o Foodidos.com. Vale a pena visitar e se inspirar para novas criações na cozinha!http://www.blogger.com/img/blank.gif

Visite o Foodidos!

domingo, 21 de agosto de 2011

"Leave the gun. Take the canolli."

Finalmente tivemos um tempinho pra visitar a festa da Achiropita, aqui no Bixiga. Depois da última apresentação da peça "Obsessão" no Espaço do Ator Gelson Tsonis fomos com alguns amigos corajosos enfrentar o frio desse domingo ao som de tarantela. (Apesar de estar tocando uma músiquinha que eu tenho certeza que era a da abertura de "Cadê a Zazá", lembra?)

Várias opções nas barraquinhas. Espaguete e outras massas, polenta, antepastos e outros pratos nem tão italianos como calabresa, churrasquinho etc. Até tentei me arriscar na fila dos antepastos mas desisti, simplesmente não andava. Acabamos optando pela tão famosa fogazza. A fila também enorme, mas deu pra esperar.

E a bichinha é mesmo grande. De deixar a nonna orgulhosa, sabe? (Imagine nesse momento uma senhorinha de cabelos brancos e bochechas vermelhas dizendo "Mangia che te fa bene!") Massa na medida certa pra sentir o gostinho sem ganhar do recheio. O recheio também estava bem servido, apesar de pingar a gordurinha do queijo pra fora toda vez que eu dava uma mordida na dita cuja.

Depois da fogazza fui atrás do que qualquer italiano ou fã de "O Poderoso Chefão" sabe o que é. Canolli!!! Quem não lembra de Clemenza dizendo "Leave the gun. Take the canolli."? As primeiras barracas de doces que vi eram dos tradicionais espetinhos de frutas cobertas de chocolate que se acha em qualquer festa de rua. Depois achei uma com doces diversos e, dentre eles, canolli!!! Mas... Para minha infelicidade, tinha acabado. =/ Tive que me contentar com um tal rolinho Paris. Algo como um canodinho de biscoito coberto com chocolate e recheio de chocolate. Não estava ruim, mas também nada extraordinário. E também trouxe pra casa um saquinho de crustoli, que é uma masinha frita com açucar. Delícia! Ia guardar pra amanhã... Mas acabei de detonar o saquinho todo.

A festa ainda acontece nos dois próximos fins de semana, dias 27 e 28 de agosto e 3 e 4 de setembro. Espero que eu consiga voltar pra experimentar os antepastos e finalmente o canolli!

O que: Fogazza
Onde: Festa da Achiropita (Rua 13 Maio - Bixiga)
Preço: R$5,00
Atendimento: Filas enormes! É preciso um pouco de paciência...
Efeitos Colaterais: Talvez meu colesterol tenha aumentado um pouco, mas depois eu recupero.
Avaliação:

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ruffles mistura tudo e não manda tão bem

Povo! Voltamos. Desculpem a falta de atualizações, mil perdões a todos os visitantes desse humilde blog comideiro. Aguardem mais novidades!



Um dia desses resolvi experimentar as tais Ruffles com sabores esquisitos que estão rolando por aí. Afinal, esse é o intuito do blog: gastar pouco, experimentar e divulgar. Right? Então, na saída do trabalho, comprei uma Ruffles Strogonoff. (Ou Strogonuffles. Precisava desse apelidinho?)

O que dizer da tal Ruffles Strogonoff? Eu, como fã do prato esperava beeeeeeem mais. Mas se você tiver imaginação e fé, dá pra sentir um fundinho de gosto de strogonoff ali. Mas tem que se esforçar um pouco. E o sabor meio que parece com o da Ruffles churrasco velha de guerra. Ou seja: bonzinho, mas nada de novo.

Dias depois, dei de cara com a Ruffles Yakisoba (ou YakisOOOBBBAAAA. Ha-ha, so funny). Essa me surpreendeu: que negócio ruinzinho! Tem cheiro de yakisoba mesmo, mas o gosto... nem de longe lembra nada parecido. Nem o yakisujo da rua lembra. Decepcionante.

Depois dessas, mandei no Twitter a pergunta: devo me arriscar a experimentar o Honey Mustard (ou Honey Moonstard... blé)? Como 90% das respostas disseram que sim, pois esse era o melhor dos três, fui nessa. E não é que era verdade? Este sim é gostoso, lembra o molho e tem alguma diferença em relação ao que já foi lançado pela marca. Eu colocaria o molho honey mustard de verdade na batata normal e já era, mas enfim. Eu sou tradicionalista em questão de molhos.

Agora... tive alguma ideias babacas depois de tudo isso. Que tal fazerem novos sabores?

Ruffles edição Brasil: sabores Feijoada, Virado à Paulista, Dobradinha, Baião de Dois, Cabeça de Bode
Ruffles edição Gourmet: sabores Caviar, Foie Gras, Vitela, Coq Au Vin
Ruffles edição China: sabores Grilo, Barata, Escorpião, Gafanhoto
Ruffles edição Fast Food de Pobre: sabores Coxinha, Hot Dog, Churrasco Grego, Hamburgão da rua, Pastel

segunda-feira, 4 de julho de 2011

McTrash

Imagine-se na seguinte situação: Você está num país desconhecido. Você está com fome. Você não tem um puto no bolso. Complicado ahn? Pois é... Sempre me lembro da uma propaganda de curso de inglês em que o cara pedia "hamburger" na lanchonete mas não conseguia entender o que a atendente dizia e só repetia "hamburger". Acho que a sensação deve ser parecida... Ou pior se você está sem grana.

Um amigo do trabalho (que será tratado aqui como "teachero") contando sobre um intercâmbio que fez em Israel contou a forma interessante de como se virava nesses momentos de fome+falta de grana num país estrangeiro. Pedi por muito tempo que ele escrevesse essa história para ser publicada aqui no Fast Food de Pobre, e finalmente temos seu relato sobre o que ele apelidou de "McTrash".

"Eu trabalhava com a Dri até hoje, e contando sobre meu intercâmbio ela pediu para eu escrever sobre uma história que ela achou legal aqui para o blog.

Intercâmbio pode não parecer uma experiência de pobre. Mas considerando que eu fui para esse intercâmbio em 2003, com o dólar a R$2,30 e pagando o programa com subsídio, da pra ter idéia de que não foi barato. Por isso, para passar 11 meses em Israel, mesmo tendo todas as refeições, casa e roupa lavada, ainda precisaria de algum dinheiro para coisas importantes (como vodka e narguila) e tudo que tinha eram U$500,00, ou seja, menos de 50 dólares por mês. (Não dá pra nada!)

Fato é que não dava para pensar em comer fora, nem mesmo num McDonalds. Então, para matar a vontade de um hamburguer com batata frita, nós fazíamos o tal "McTrash" que, segundo o dicionário, é a técnica de comer o lanche que outras pessoas não terminaram de comer e vão jogar fora.

Várias vezes nós pedíamos para quem estava levantando da mesa o que sobrou e comíamos sem problema, e outras vezes a gente simplesmente pegava sem pedir.

Mas a melhor história aconteceu em Tel Aviv, quando fomos passar um fim de semana livre lá. Sem dinheiro nenhum e com mais 6 amigos. Quando a fome bateu fomos para um shopping e fizemos McTrash, até que uma senhora percebeu e veio falar com a gente. Nessa época a Argentina estava em grande crise econômica e muitos argentinos estavam indo morar em Israel. Então, para deixar a senhora comovida, a gente falou que era argentino e ela, com dó, acabou pagando um lanche para todos.

Essa é uma experiência inesquecíve e quem tiver possibilidade faça, porque é engraçadíssimo!"

Teachero, 27 anos


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Laricão da Madrugada

Nas últimas semanas, fiquei doente e estou tomando um remédio chamado Complexo B. Tudo muito bom, tudo muito bem até aí, só que o tal Complexo B dá uma fome de Bob Marley depois de tomar Biotônico Fontoura.

Normalmente eu não sou exatamente tão bom de garfo. Mas com esse negócio, minhas laricas estão me surpreendendo. E como ainda estamos sem fogão, tenho que me virar com o que dá lá em casa. Por isso, resolvi compartilhar com vocês algumas das mais bacanas, saborosas e improvisadas invenções gastronômicas que só o Complexo B pode te proporcionar.



Pseudo omelete de microondas

Ingredientes: Ovos, mostarda, salsinha e cebolinha, sal
Modo de fazer: Quebre os ovos em um recipiente, misture a salsinha e a cebolinha picados, coloque um pouco de mostarda e um pouquinho de sal. Mexa com um garfo, colher ou o dedo e coloque no microondas por 1 min 30 seg.

O lanche mais doce da cidade
Ingredientes: Pão de forma, Nutella e geléia (sabor à escolha)
Modo de fazer: Passe Nutella exageradamente em uma fatia de pão. Passe geléia exageradamente em outra. Junte as duas e se suje todo.

Suruba gastronômica junkie
Ingredientes: Doritos, Nutella, sorvete de milho, mostarda picante, Molho de Barbecue Heinz, suco de pozinho, pão, queijo
Modo de fazer: Coma um Doritos com um dos molhos, depois uma colherada de Nutella, beba o suco, morda o pão, coma o queijo derretido, misture tudo na ordem que quiser.

Salvação de última hora
Ingredientes: Bacon
Modo de fazer: Corte em fatias, coloque no seu George Foreman Grill e divirta-se.

Aguardem. Até eu estou com medo das próximas invenções que podem aparecer!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sem fogão, com geladeira


É impressionante a diferença que ter um fogão funcionando gera na sua conta bancária. Por alguma razão o fabricante do fogão que compramos parte do princípio de que só existe gás de botijão e que, se você precisar converter para gás encanado precisará esperar numa lista de espera pra não ter que pagar pelo serviço.

Bom, desabafo feito... Aos trancos e barrancos vamos tentando dar nosso jeitinho de sobreviver a base de deliverys e congevados. (O que, convenhamos, também não é tão barato.) E então, um dia passeando pelo mercado (Fast Food de Pobre recomenda: jamais vá ao mercado se estiver com fome. Você com certeza vai gastar muito mais!!!) e na seção de congelados uma grande placa amarela de promoção nos chama atenção: "Meu Menu - R$5,60". Pra quem não consegue almoçar perto do trabalho por menos de 15 reais é uma grande revolução.

O tamanho da caixinha me preocupou um pouco. Pra alguém com um apetite inversamente proporcional à grana no bolso poderia ser um tanto o quanto insuficiente. Mas resolvi arriscar e comprei logo 3: Fettucine com peru e brócolis, Penne ao sugo e manjericão e Penne ao moho parisiense. Recordando-se do supra-mencionado valor mínimo pra eu conseguir almoçar perto do trabalho comprei 3 almoços pelo preço de um.

A minha preocupação com a quantidade veio a se mostrar pouco relevante. Deu pra segurar até à noite sem querer comer a própria mão. Já no quesito sabor... Bom, considerando que é congelado, é rápido de fazer e tudo o mais... Aqui vai a avaliação individual:

Penne ao sugo e manjericão: 5,0 Acho que molho vermelho talvez não fique muito bem depois de congelado.
Penne ao moho parisiense: 7,0 Eu não me lembro se já comi isso "fresco", mas o congeladinho tava até gostoso.
Fettucine com peru e brócolis: 8,5 Não tem gosto de comida de mamãe, mas o peru tem gosto de peru e o brócolis de brócolis. Molho o suficiente e o macarrão gostosinho. Mehor dos 3.

Então, pra você preguiçoso ou impossibilitado de cozinhar, fica a dica. Precinho honesto pra uma refeição honesta.

O que: Meu Menu Perdigão
Onde: Comprado no supermercado Extra
Preço: R$5,60
Atendimento: Bom, tinha fia no mercado.
Efeitos Colaterais: Nenhum.
Avaliação:

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Estamos vivos!

Não! Nós ainda não morremos nem estamos com aquela tal E. Coli. E para provar estão aqui nossas últimas peripécias.

Veja nossa cara de susto pra topar o dasafio do pessoal do PC na TV, da MTV.

E não perca a matéria da Revista Veja dessa semana, onde pudemos matar as saudades do nosso querido Big Dog da USP.



Aguardem! Em breve mais experimentos gastronômicos e gastrointestinais.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Espírito de Porco na marmita

Sábado é um dia muito feliz. Você acorda tarde, às vezes de ressaca da sexta-feira, e normalmente com fome. Num desses sábados, não tínhamos ideia do que almoçar, já que estamos nos mudando e ainda não temos como cozinhar nada mais substancioso do que um miojo.

E qual é o prato sabadino mais famoso do Brasil? Sim, depois de muito bater perna por aqui, encontramos um lugar que dizia ter a "melhor feijoada da região". O preço? R$ 20 a pequena e R$ 40 reais a grande. "A pequena serve duas pessoas?" "Não". Então, estávamos de volta à procura por comida. E agora, com vontade de feijoada.



Descendo um pouco pelo bairro, encontramos um botequinho modesto com um plaquinha tentadora: "R$ 9 - Marmitex". O cheiro era bom, e fizemos uma bela marmitona de feijoada para duas pessoas com fome.

O lugar ganha pontos logo no início por oferecer marmitex de isopor, e não de metal (dá pra comer no marmitex sem rasgar, economizando a louça). Esse tipo de embalagem também evita que o prato torne-se irreconhecível depois de acondicionado.

O mais importante de tudo é que foi possível encontrar feijão, além das melecas (pé, orelha, rabo) da feijoada. Nada contra quem gosta, mas não faz muito o nosso tipo. O arroz não tem muito segredo: temperadinho na medida certa. A couve poderia ter um pouquinho mais de alho, mas nada que estragasse o prato. A farofa é daquelas compradas prontas, e o feijão conservava o gostinho de feijoada, com aquele fundinho de espírito de porco, sabe? Ah, sem esquecer da bananinha à milanesa, que deu um toque de baragadjah para o prato.

Foi uma refeição barata, gostosa, e suficiente para duas pessoas com fome. Ainda não experimentamos a "melhor feijoada da região", mas esta nos deixou satisfeitos, e, invariavelmente, com um puta sono.

O que: Feijoada
Onde: Rua Almirante Marquês de Leão, altura do número 650.
Preço: R$ 9,00 (Marmitex) R$ 11,00 (Para comer lá, à vontade!)
Atendimento: Rápido e indolor.
Efeitos Colaterais: Os de qualquer feijoada: sono. Um tanto quanto indesejável, se você vai trabalhar naquele dia.
Avaliação:

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Comemos um lanche de 3 quilos na Mtv!

Pois é, a gente se superou na bagaceirice. A convite da Mtv (e bancados por eles, é claro), comemos um famigerado lanche de nada mais, nada menos do que três quilos. O monstro se chama Ultra X-Tudão e ele realmente tem tudo que você pode imaginar. Ideia do pessoal do Santa Coxinha.



Nossa viagem gastronômica e gastrointestinal vai ao ar amanhã, no programa PC na TV, apresentado pelo queridinho da web mais vesgo do planeta, PC Siqueira.



Foi inacreditável. Assistam amanhã, às 23h, ou nas reprises, sábado, às 0h30 e terça, às 17h30! Ah, uma coisa: o lanche parece menor na TV. SÉRIO!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

7ropz faz um pudinzão de microondas!

O nosso querido amigo com o bigode mais sensual do Youtube Vinícius 7ropz colaborou novamente com a gente. Dessa vez ele aproveitou e deu a receita do extraodinário e sacolejante Pudim de Microondas. Pra você que não sabe cozinhar porra nenhuma, comece com essa receita. Não requer prática, habilidade e nem um bigodão vistoso como o do 7ropz!

sábado, 19 de março de 2011

Charlie Sheen vence na cozinha

Todo mundo tá sabendo que o Charlie Sheen surtou, que a série "Two And A Half Men" já demitiu o encrenqueiro e que para ele, está tudo bem e maravilhoso. Para Sheen, ele está "vencendo". Pois é, e já que está em alta, resolveu mostrar para nós, meros mortais, como vencer também na cozinha. Afinal, ele é o fodão... certo?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Prato Feito gigante e grupal

Na semana passada, aconteceu uma excursão grupal (sem duplo sentido!) para um restaurante que fica na esquina das Ruas Artur de Azevedo e Bianchi Bertoldi, próximo à Avenida Brigadeiro Faria Lima. A horda era constituída por mim, Barone, Raphael Fernandes, Pedro Araújo, Jaum Godoy, Allan Passador e Breno.

Resolvemos ir lá pois segundo o mestre Raphael Fernandes, "por R$ 10 você come uma refeição inteira". Pô, com essa premissa, era difícil negar a experiência.

Chegando lá, a maioria não quis tirar o escorpião do bolso e pediu o popular PF (ou prato especial, ou seja lá como resolveram chamar a bagaça), que custa exatamente R$ 10. O Raphael quis dar uma de burguês e escolheu uma alcatra "especial" (R$ 15), ou seja, com o bife mais grosso (ele disse que curte bem grosso). E o Jaum não quis ser igual a todos e pediu uma lasanha (R$ 15).


Primeiro, chegam à mesa os pãezinhos com vinagrete e farofa que encheram a barba do Barone de detritos. Depois que a cestinha de pão se esvaziou e o garçom trouxe um repeteco, eis que chegaram nossos PFs: o Rapha estava certo. Cada prato daquele alimentaria o Conan depois de um regime.

Pedi alcatra normal e veio uma à milanesa. Falei pro garçom deixar pra lá e comecei a comer o prato errado... Minutos depois, ele trouxe o acompanhamento certo... e eu fiquei com os dois! Mais comida ainda!



No fim, todo mundo comeu até não poder mais e juntando os restos de cada prato, dava para alimentar mais um gorila. A única reclamação ouvida na mesa foi a ausência de um molhinho de alho para azeitar a refeição e trazer um hálito mais agradável para o retorno ao trabalho...


O que: Prato Feito (ou especial, ou sei lá. Um pratão!)
Onde: Sinceramente, não anotei o nome do restaurante. Mas fica na esquina das Ruas Artur de Azevedo e Bianchi Bertoldi, próximo à Avenida Brigadeiro Faria Lima.
Preço: R$ 10,00 (Prato normal) R$ 15,00 (Pratos especiais)
Atendimento: Bacana! O cara errou o acompanhamento, trouxe o certo em seguida e deixou os dois na mesa! Isso não é nada comum...
Efeitos Colaterais: Você fica bem cheio depois de se empanturrar... mas isso é bom, certo?
Avaliação:

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nostalgia: Beijing Burger - Made In China

Queridos visitantes! O post abaixo foi escrito no dia 26 de julho de 2008 e é o embrião do que um dia viria a se chamar Fast Food de Pobre. Espero que gostem dessa raridade que cavamos lá do fundo do baú! Era o lançamento do lanche especial do McDonald's chamado Beijing Burger.

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Como diz o meu grande amigo Peruíbe: é tudo uma grande ação de marketing. O McDonald's lançou o tal Beijing Burger (porque não PEQUIM?) e eu e minha namorilda Dri fomos ver qual é a do lanche.

Pra começar, o negócio (da China?) é umas três vezes menor (da China?) do que o comercial diz. Até aí, todos os outros lanches são, então a gente meio que já esperava. Mas... digamos que é um McChicken com hambúrguer de carne. O site diz: "Sanduíche de hambúrguer de carne 100% bovina, molho oriental com gostinho de gengibre, chop suey e alface no pão Beijing".

Bom, vamos dissertar sobre cada parte. O tal molho oriental é maionese, sem gosto de gengibre nenhum. O chop suey! (DOWN, System of; 2001) nada mais é do que um pouco de alface e dois ou três brotos (legais) de feijão. Já o pão Beijing... não difere em nada dos pães normais, exceto por ele... hm... ser Beijing. Ah, e o gergelim ser preto! UAAAAAAAAU!

Lógico que a gente pediu tudo que tinha direito: já que pra fazer crítica gastronômica amadora, quisemos fazer o negócio completo! Primeiramente, temos os sticks de arroz com vegetais, pra substituir as populares batatinhas de sete minutos (nesse tempo, elas amolecem e não sobem mais...da China?). Okay, esses até que eram gostosinhos. Nada mais do que nuggets de vegetais, aqueles de mercado mesmo. E a crocância que eles prometem passou longe. O molho agridoce que dá o toque final: ketchup com açúcar. Nham! Diliça!

Finalmente, algo gostoso de verdade: a tal Fanta Mundo China. Tem mesmo o gosto de laranja e melão, que combinam, dá tudo certo, e fica gostosinho. Interessante. "Refrescantheeee..." (REIS, Leonardo; 2007)

Hora da sobremesa. Aliás, sobremesa Imperial. Consiste em um pouco (bem pouco) de sorvete de baunilha, banana caramelada e dois canudinhos de biscoito (Yeah, isso sim faz valerem os cinco reais!). É gostosinho, mas... a banana é pequena (desculpem-nos os orientais) e ela é o único fator que faz a sobremesa diferir de uma casquinha de baunilha convencional.

Enfim, não matou nossa fome, e tivemos que pedir mais um lanche pra cada um. E até a garçonete do McDonald's concordou que preferia os lanches de sempre. Se até os empregados do Ronald concordam, quem somos nós pra discordarmos?

Como a Dri definiu bem: "Comer no McDonald's é que nem comer puta. È caro, você sabe que não deveria fazer isso, mas come mesmo assim, e se sente mal depois."

(da China?)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Whopper caseiro do 7ropz

É isso aí, pessoal! A gente sempre fala que vocês podem colaborar com nosso humilde bloguinho, e às vezes alguns amigos nossos aceitam o desafio e nos ajudam a mostrar que comida não é um bicho de sete cabeças.

Depois do Pedro e da Mafrinha, chegou a vez do Vinícius "7ropz" Rodrigues, que foi meu bixo na faculdade de jornalismo (mas largou!) e recentemente virou vlogger, já que esse bagulho está na moda. Ele faz o "Jovem É Uma Merda" no Youtube, e resolveu mostrar para nós que dá pra comer uma versão caseira do Whopper, o popular lanchão do Burger King.

O lanche dele é um poquito diferente do que eu e a Dri fazemos, mas também parece dar certo. Em breve a NOSSA versão do hamburguer caseiro!

Por enquanto, aproveitem toda a sensualidade culinária e bigoduda do 7ropz!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Hareburguer - O melhor hamburguer de todas as galáxias

Infelizmente, ainda não temos cacife para viagens em busca do Fast Food de Pobre que tenha o melhor custo-benefício do planeta... mas pelo que vi, existe um hamburguer no Rio de Janeiro que é o melhor de todas as galáxias!

Prestem atenção em Rafael Espacial, o ser transcedental que vende o Hareburguer e todas as energias dos gergelins, que são como estrelinhas eletrizantes. Existe até um documentário feito por Luísa Aguiar; Gabriela Gama Filho e Andressa Ribeiro para a PUC-Rio sobre o figura. Lá tem a receita do Hareburguer!

Alguém manda um Hareburguer pra gente?

A musiquinha não é contagiante? Hareburguer, hareburguer, hareburguer...

(Obrigado ao user /jpjacobsen e ao /felphos do Youtube)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Guacamole no RangoCamp!

No dia 29/06/2010 aconteceu o 1º RangoCamp, que juntou vários blogueiros que falam de/fazem comida, bebida e afins lá na Cozinha da Matilde. O negócio foi organizado por Júlia Reis, Rainhas do Lar, Cozinha da Matilde e Cozinha Pequena e foi um sucesso. Comemos até explodir, inclusive coisas que nunca comeríamos na vida, como Petit Gateau de Pequi (feito pela Larissa Januário do Sem Medida), ou Chips de Kabotchá do Bistrô Pregui (não me perguntem o que é kabotchá, perguntem pra eles!). Ah, também teve um curso de harmonização de cervejas e uma degustação de cachaça, carai! A Gabi Butcher estava fotografando tudo e tirou todas que ilustram esse post.

Aliás, quem esteve lá no RangoCamp e cozinhou, mande o nome de sua receita/link/etc nos comentários, para podermos atualizar o post! Inclusive você, Chef Gus!

Como a intenção era de que todo mundo cozinhasse, optamos por um crássico do Fast Food de Pobre: a guacamole. Uma iguaria latina (porque eles são latinos e nós não, por mais que sejamos todos da América Latina, nunca entendi isso!), enfim, o guacamole, que é mole, mas não é doce não. O preço chega a ser ridículo: pouco mais de 10 reais para o BALDE de guacamole que fizemos. Dava pra alimentar a seleção Bafana Bafana e ainda sobrava, já que dobramos a receita.

Seguem os ingredientes. A receita é simples: picar tudo, amassar, misturar, aquela coisa toda. Você pode ver a Dri fazendo tudo com muita desenvoltura clicando aqui.


Ingredientes:

- 2 abacates
- 2 cebolas picadas
- 4 tomates picados
- 1 colher de sopa de coentro picado
- 2 limões
- 2 dentes de alho amassados ou picados
- 2 pimentas picadas (ou mais, encha a cara!)
- sal (a gosto) (setembro, outubro, novembro)

Modo de preparo:

Joga tudo numa CUIA e MEXE, MEXE QUE É BOM. Servir com nachos (aquele lá do pacotinho vermelho), é só afogar seu nacho na cuia, meter na boca (o Guacamole!) e soltar os cachorros! 100% aprovado pela equipe Fast Food de Pobre!


Que venha o próximo RangoCamp! E para finalizar essa receita mexicana sensacional preparada por nosotros, The Guacamole Song (com receita, um pouquinho diferente da nossa. Aposto que a nossa é melhor!)


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A salsicha voadora assassina!

Se você é leitor do nosso blog, sabe que hot-dog é um dos quitutes preferidos da casa. E ontem fiquei sabendo de uma notícias incrível sobre uma famigerada salsicha voadora. Foi o Pedro Walker que me contou: ele viu o seguinte comunicado no elevador do seu prédio:


(Foto de @umamirella)

Melhores momentos: "arremessou uma grande salsicha para baixo", "o local ainda está manchado pela gordura desprendida da salsicha, quase toda despedaçada pela queda" e "pelas marcas de gordura no chão podemos imaginar o que poderia ocorrer se a mesma atingisse a criança". O que, ela ficaria engordurada? Que perigo!

Primeiramente: salsicha é bom, mas não caindo na sua cabeça. Segundo: que desperdício, hein, rapaz? Salsicha suicida?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Diário do Pão com Manteiga na Chapa

Um quase pseudo Super Size Me de pão com manteiga na chapa, a iguaria que até o mais inexperiente chapeiro de boteco sabe fazer. Ou será que não? Acompanhem a colaboração de Elisa Mafra, vulgo Mafrinha, dona do tumblr Fuck Yeah Cabelo Vermelho em sua jornada em busca do pão com manteiga na chapa perfeito:

"Perto da agencia onde eu trabalho, existem inúmeras padarias e botecos que servem o clássico pãozinho frito. Como já comia por esporte, resolvi contribuir aqui pro Fast Food de Pobre e falar à respeito.





Elisa "Mafrinha" Mafra ou @elimafra

Local: McDonald's - Av. Henrique Schaumann, 80/124
Ok, não é nem padoca nem boteco, mas serve pão na chapa, e tem milhares de lojas e em todas elas a comida tem o mesmo gosto.
Tem uma cara bem bonita, o pão não é esmagado na chapa, então fica fofinho. O tostado é perfeito, é até uniforme em todo o pão, o que me assusta um pouco, não ficou queimado nem mal frito. Agora o sabor: borrachudinho, é ruim de dar a mordida inicial. Bem sem sal, e pouco engordurado, mas tem aquele sabor de Mc, sabe? Pra quem é fã desse sabor do Tio Sam é uma boa pedida.
O problema maior é o preco: r$2,00. Vale mais a pena caçar uma padaria e pagar mais barato por algo mais true.

Local: CPL - Rua João Moura, 565
A padaria é velha conhecida da agencia, o pão na chapa é bem honesto, e BEM engordurado. De deixar o papel transparente. Bem tostado, com sal na medida, o pão é sempre novo, entao nada de borracha, nem de farelo. O preço é a mádia do mercado: R!1,50.

Local: Pão de ouro - Rua Teodoro Sampaio, 567
O pão na chapa também merece o título de pão de ouro mesmo. Um dos mais gostosos que experimentei. Confesso que estava com o pé atras, a padaria é bem limpa, bonita e cheirosa, achava que não seria muito saboroso, e que seria muito caro, por sorte me enganei. O gosto da manteiga é bem forte, mas um pouco sem sal, nada que não se resolva com um saleirinho! Esse foi um dos melhores custo beneficio: saboroso por R$1,30!

Local: Sensação - Rua Teodoro Sampaio, 1861
Uma padaria lindinha na Teodoro Sampaio, no mesmo estilo da Pão de Ouro. Pensei que poderia ser surpreendida novamente, mas não. Fiquei muito frustrada. Pedi a dupla clássica das manhãs de padaias: Pão na chapa e pingado. Foi a minha salvação aquele leitinho quente, por que o pão estava horroroso. Foi mal frito, mas tão mal frito, que o pão chegou com uma poça de manteiga semi derretida na minha mão. Muito engordurado, mas não a gordurinha feliz dos outros que provei, uma gordura meio nojenta mesmo.
Foi o pior que comi, tão ruim que não consegui acabar o bichinho. Custava R$1,50.



Local: Padaria da Teodoro Sem Nome - de frente pra Praça Benedito Calixto
Procurei o nome da padaria/boteco e não encontrei, já começa bem aí! Ela fica na Teodoro Sampaio, de frente pra Praça Benedito Calixto... Pela falta de nome eu deveria ignorar e não falar sobre ela, mas foi o pior pão na chapa que comi até hoje, então acho que vocês merecem saber! O pão usado é velho, então esfarela que é uma beleza enquanto a gente come, fora o que é seco. Além disso, não foi bem tostado, a manteiga ficou mole, mas sem dar aquela queimadinha esperta. Bem engordurado. Mesmo pelo módico R$1,00 que custa, não vale a pena.

Local: Lanchonete Cantinho da Cerveja - Rua Teodoro Sampaio, 1303
Comi lá duas vezes: Uma por conta própria e outra nessa minha incursão pro Fast Food de Pobre. A primeira vez foi amor, e já conto por que. Na segunda fiquei um pouco frustrada por causa do pão, que estava velho e farelento, mas o sabor.. Ah, o sabor era o mesmo!
Mas o que tem de mais no sabor desse pão, você pergunta. Eu digo: É o pão na chapa com mais gosto de chapa. Aquela explosão de sabores de Bife, ovo, bacon, tudo. O pão era bem engorduradinho, desses de deixar o saquinho transparente. Pelo seu módico R$1,00 vale muito à pena!

Até fazer este pequeno estudo, acreditava ser impossível estragar um pão na chapa. Não só descobri que isso é possível, como ele pode ficar ruim de variadas formas!"

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Japa Soup: O desafio gastronômico

Como já contamos neste post, demos uma voltinha bacana pela Liberdade no domingão. E lógico que não deixamos de experimentar o que há de barato e diferente na culinária japa. Ao entrar em uma das lojinhas dos arredores, percebemos uma latinha esquisita com uma foto de algo que parecia uma sopa.

Apenas R$ 3. Nos ingredientes, coisas como sagu, amendoim e feijão. Quando pagamos, o cara falou que era "uma sobremesa, pode ser tomado gelado ou quente". Bom, lógico que filmamos e mostramos o teste pra vocês. Aumente o volume, que saiu meio baixo!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Fast food oriental na Liberdade, né?

Depois de muita preguiça, finalmente conseguimos tirar um dia para explorar gastronomicamente uma parte de nossa São Paulo querida e véia de guerra chuva city. Não que a Dri não tenha comprado um monte de tranqueirinhas e afins, mas tiramos a hora da fome para experimentar quitutes da famosa feirinha da Liberdade, no bairro mais oriental de SP.

Passeando pelas barraquinhas bombando de gente mesmo em um domingão calorento, resolvemos começar experimentando aquele tradicional bolinho que ninguém sabia o nome até começar a ser servido nos rodízios de comida japonesa: o guioza. Maaaaas, não era apenas um guioza: era um puta guioza. Um guiozão, do tamanho de um pãozinho francês. Além disso, comemos também um tal de pãozinho japonês/chinês cozido no vapor (a gente realmente não sabe) chamado Nikumanju. Eles têm diversas opções de recheio, e nós escolhemos o de carne bovina com verduras e curry.



O guioza estava bem gostoso, parecido com os pequenininhos que nós comemos normalmente. Com os molhinhos que eles oferecem, ficou melhor ainda. São molhinhos diversos, que vão desde o conhecido shoyu, passando pelo pastelístico vinagrete, até o diferente missô com gergelim e alguma outra coisa que não identificamos. O pãozinho Nikumanju tinha um gostinho levemente adocicado, e talvez por ser cozido no vapor, parecia estar um pouquinho molhado. Nós gostamos mais do guioza, mas não percam a chance de experimentar o pão japa. Talvez com um outro recheio, até.



Mas aqueles dois quitutes redondinhos não foram suficientes para rechear o nosso estômago, então exploramos mais algumas barraquinhas até encontrarmos uma de espetinhos. Não, não são aquelas robatas que também são populares nos rodízios japas. A barraca em questão servia espetinhos de bolinho de bacalhau, bolinho de carne, bolinho de camarão, camarão empanado, camarão frito e rolinho primavera. Optamos por um de bolinho de camarão e um de camarão sem casca empanado.



O camarão empanado é aquela coisa: difícil de errar, se a massa for feita do jeito certo. O de bolinho de camarão talvez não seja nada mais que um espetinho de camarão empanado moído em forma de bolinhas fritas, talvez com algum temperinho a mais. Estava gostosinho, mas o camarão empanado ganhou a disputa para o nosso paladar.



Não percam a chance de sentir todos os cheirinhos das diversas comidas, ouvir japoneses e chineses conversando (parece que eles estão sempre brigando) e se divertir com a simpatia de todos os vendedores da feirinha da Liberdade!

P.S. ou obs. - Pra quem gosta de cacarecos (99% das meninas), vale perder um tempinho fuçando as barraquinhas e lojinhas dos arredores!

P.S. 2 - Use filtro solar. Não por causa daquele vídeo que todo mundo viu: é que a falta disso deixou as costas da Dri vermelhonas e queimadas.
Local: Feirinha da Liberdade, Praça da Liberdade - São Paulo

O que:
Guioza e Nikumanju
Preço: R$4,00 (Nikumanju) e R$ 3,00 (Guioza)
Atendimento: Mó galera pedindo, mas com organização e simpatia oriental.
Efeitos colaterais: So far, so good.
Avaliação:


O que: Espetinhos de camarão e bolinho de camarão
Preço:
R$5,00 (Camarão empanado) R$ 4,00 (Bolinho de camarão)
Atendimento: Mais uma vez, a simpatia compensa a sensação de metrô da Sé
Efeitos colaterais:
Nada, até o momento.
Avaliação:

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Perdi a virgindade com um gatinho!

Adoro gatos. A minha filhinha, por exemplo, é uma gata. Mas algumas pessoas apreciam os gatos de uma outra forma: picadinho e assado num espetinho.

Essa fama do quitute encontrado em quase toda esquina e ponto de ônibus da cidade me faz pensar... Se os chineses comem cachorros, será que esse famoso espetinho é realmente de carne de gato?

Perdi a virgindade há alguns dias. Depois de 23 aninhos na inocência nesse mundo de sabor felino, tomei coragem e perdi o selinho na Praça Nippon, na Zona Norte de São Paulo.


Pra não doer, fui de papai e mamãe. Espetinho comum, suposta carne bovina, envolta por farofa de poeira de carro pra dar um "plus". O João preferiu não saborear os grãozinhos farofais e foi repreendido pelo vendedor da iguaria, que, aliás, se parecia muito com o apresentador Ratinho, com bigode característico e que disse que a farofa era a alma do verdadeiro churrasquinho de gato.

Descobri que nem tudo que estava no espetinho era o que eu esperava. Entre um cubinho de carne e outro, encontrei alguns da mais pura gordura de bunda de boi, mascarada pela farofa. (Pegou? Pegou?) Mas o João me explicou que faz parte do segredo para manter o gostinho especial de gotosura.


De qualquer forma... O que não era gordura pura tinha um gosto genuinamente bom. Mas infelizmente, essa experiência mexeu dimaix cumigu. Acabei sofrendo e relembrando daqueles momentos sentada no banquinho da praça quando fui ao banheiro. Digamos que as memórias vieram em forma de um pântano lamacento...

Mas não sei se todo o estresse gastrointestinal foi culpa do pobre gatinho (quase um Colírio Capricho!), pois o meu gatinho João (tira oszói!) não sentiu as mesmas sensações de nostalgia ao se lembrar do espetinho.

E como ouvi falar que a primeira vez a gente nunca esquece, mas também que nunca é a melhor, vou dar outras chances ao gato no espetinho, pois me deixou com gostinho de quero mais...

O que:
churrasquinho de gato
Local: Praça Nippon, em frente ao Banco Bradesco - Zona Norte de São Paulo
Preço:
R$2,00
Atendimento:
O que eu posso dizer?: Era o Ratinho!
Efeitos colaterais: Nostalgia cor de carne no banheiro...
Avaliação:

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Quando a noite termina em pastel

O recém-paulistano e grande amigo Pedro Couto, do blog Pangeia, está bem alinhado com o ideal do Fast Food de Pobre: desbravar os guetos e bibocas procurando por quitutes e acepipes baratos, gostosos e que não deem aquele revertério intestinal monstruoso. E em suas caminhadas pela Terra da Garoa, encontrou um pastel em um lugar inusitado. Sigam o relato!

'Eis que me encontro em plena Av. Paulista, às 19h30 de uma segunda-feira, bisbilhotando a seção de promoção de uma loja de CDs (sempre encontro coisas boas e baratas, obviamente). Tinha acabado de sair do trabalho e me dei conta que perambulava pela avenida atrás de comida. À alguns metros à frente, após um típico boteco paulista, avisto algo diferente: uma barraca de pastel dentro de algo que provavelmente fora um boteco. Sim, era uma barraca dentro de um boteco. Pensei que ali deveria ter algo interessante. Assim como na astronomia tem-se o astrônomo, na gastronomia, deve-se existir o gastrônomo. Se gastronomia é ciência, nós somos a cobaia. Foi com esse ideal que imergi no ambiente.

O local faz jus à sua intenção. É como tivéssemos uma tradicional barraca de pastel incrustada na moderna e movimentada Av. Paulista. Vemos em cima da bancada de metal potes com vinagrete e bisnagas de molhos diversos. A comunicação ao “pasteleiro” é feita do método mais funcional e barato: o grito.
Além dos sabores costumeiros, como carne, queijo, palmito e frango com catupiry (e vários outros), todos com o preço de R$2,50, a “Pastel de feira” (acho que é o nome do lugar) tem opções de pastéis “especiais”: frango ou carne - com queijo, ovo e tomate. O preço é o dobro do pastel comum (5 pila, pra quem é ruim de matemática).

Como estava em serviço (afinal já avistei escrever para este blog), fui direto no carro-chefe da casa. Para abrir o apetite (ou soltar o intestino), pedi também um caldo-de-cana.O Especial de carne é um pastel robusto, imponente. Como as veias saltadas de um alterofilista, é possível avistar a silhueta do ovo e do tomate, além de supor a diagramação dos outros ingredientes. A massa é crocante e não vem encharcada de óleo. O gosto mantém a tradição de feira.

Para quem mora/trabalha na região, é possível pedir para entrega. Eles não cobram taxa em pedidos acima de 3 pastéis. Fica de sugestão para quem tiver na região da Paulista, não quiser gastar muito e reviver as barracas de feira, muito frequentada no pós-noitada, quando você se escora na banca, erra o vinagrete no pastel e só pensa em se tele-transportar para sua cama.'

O que: Pastel Especial de carne
Local: “Pastel de Feira” - Av. Paulista, 675
Preço: Pastel Especial - R$5,00 / Caldo-de-cana pequeno (200ml) - R$2,00
Atendimento: Pouco papo. Peça, ouça o grito do seu pedido (e de outros) e é isso.
Efeitos colaterais: Nenhum. Apesar da mistura prever um dilúvio, nada ocorreu.
Avaliação:

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Dogão humildão do Belém

Acho que todo mundo está mais do que acostumado a ver por aqui as resenhas clássicas de hot dog com trezentas coisas em cima, que vão desde purê até salada de repolho (chucrute!). Pois bem, mas hoje vou falar do dogão mais TRU que vocês podem encontrar. Este que lembra aqueles hot dogs americanos só com aquele fio de mostarda serpenteando e nada mais. Existem alguns terminais de ônibus que são verdadeiros paraísos do Fast Food de Pobre, com comida barata, às vezes gostosa, mas sempre de procedência duvidosa. De cabeça posso citar o Terminal Bandeira (perto do metrô Anhangabaú), o Terminal Santana, o Terminal Carrão, Terminal Tatuapé, e o nosso astro de hoje, o Terminal Belém!

Saindo do metrô Belém, virando à esquerda da catraca e descendo as escadas, você já sentirá um cheirão de pão de queijo (aroma que fica entre o chulé e o gorfo). Na fachada, lerá Vitta Pane. Você chegou!


O hot dog custa $ 1,50 e consiste apenas de pão, 2 salsichas e uma lambiscada de maionese. No balcão tem um baldão de catchup e outro de mostarda, para complementar o lanche. E é aquele catchup fodão de rua, que é mais doce e mais aguado que o normal. Falando sério, eu gosto! E mesmo o esse hot dog sendo pequenino e sem adereços, vale a pena quando aquela fome bater e você tiver menos de 2 reais no bolso. Vale a pena comprar um refrigerante Dolly para acompanhar, por apenas 1 real! Seu estômago agradecerá o agrado... ou não. Mas é muito bão pra matar a fome pós-balada, especialmente se você estiver bêbado. Se você bebeu muito, dá pra comer 2 sem pensar!



O que:
Hot dog simprão

Local:
Vitta Pane - Terminal Belém, Estação Belém do Metrô

Preço:
Hot Dog - R$5,00 / Dolly - R$1,00

Atendimento: Rapidinho, porém atencioso.
Efeitos colaterais: Nenhum até o momento. O medo é maior do que o efeito propriamente dito. Pode meter o dente sem medo!
Avaliação: